quinta-feira, 5 de julho de 2012

Ninguém me ama, ninguém me quer, ninguém me chama de Baudelaire.



Eu sou um ser exagerado, passional e até um pouco inconstante, muita gente até diz que isso é coisa de poeta, eu discordo, isso é coisa de ser humano. Quem é que nunca cheirou as flores do mal da paixão? Se você disse não, com toda sinceridade, eu lamento.  O Baudelaire, e suas Flores do Mal ( Segundo livro que estou lendo no nosso desafio) me aproximam cada vez mais com essa coisa mitológica que as pessoas chama de alma de poeta, ele possuía isso, acredito que todo mundo possuí isso, basta deixar aparecer e nada melhor que a poesia para revelar, para mostrar, para apontar, para dizer ou para simplesmente calar, esse fogo, essa flor do mal, que cada um tem dentro de si.

“É um grito expresso por milhões de sentinelas,
Uma ordem dada por milhões de porta-vozes;
É um farol a clarear milhões de cidadelas,
Um caçador a uivar entre animais ferozes”
( Trecho do Poema os Faróis, de As Flores do Mal, Charles Baudelaire)

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Até os 100
Abraços Poéticos!