Quem sabe, um dia, eu evolua para árvore, aprenda a falar azul e deixe de significar. Assim, quem sabe, ganharia o privilégio do abandono e aprenderia a falar a Linguagem das águas, como o Bernardo, Menino do Mato, que existe no quintal da imaginação de Manoel de Barros. Existe, apenas existe, sem precisar significar. ( Como essa postagem, assim como borboletas comem as tardes,
não é de expulsar o tédio?(
Detalhes Técnicos
· Posição: #5/100
· Título: Menino do Mato
· Autor: Manoel de Barros
· Páginas :
95
· Editora: Editora Leya, São Paulo– RS 2010
Poemas
e Trechos que mais gostei.
“(Eis um caso que há de pergunta: é preciso estudar
igorâncias para falar com as águas?)
igorâncias para falar com as águas?)
2
Invento pra me conhecer
4
Escrever o que não acontece é tarefa da poesia
13
Eu sempre guardei nas palavras os meus desconcertos
14
Eu sustento com palavras o silêncio do meu abandono
4
Escrever o que não acontece é tarefa da poesia
13
Eu sempre guardei nas palavras os meus desconcertos
14
Eu sustento com palavras o silêncio do meu abandono
19
Qando meu Vô morreu caiu em silêncio
concreto sobre nós.
Era ma barra de silêncio!
Eu perguntei então ao meu pai:
Pai, quando o Vô morreu a solidão ficou destampada?
Solidão destampada?
Como um pedaço de mosca no chão.
Não é uma solidão destampada?
Talles Azigon é Poeta,
Contador de Histórias, Produtor Cultural, Estudante de Letras e Apaixonado pela Poesia. Blogueiro, já escreveu para vários blogs , inclusive o dele http://tallesazigon.blogspot.com .
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Gostei de seu blog. Parabéns!!!!
ResponderExcluirAbraços
mas que encanto esse desafio, seu moço!
ResponderExcluirjá puxei meu banquinho para assistir de pertinho... concede-me essa licença?! ;)
grande abraço
e MUITO obrigada pelas dicas!